Esta manhã, 22, andei relendo alguns dos textos no “Chá da tarde”.
Minha intenção era retirar do blog aqueles
que não devem mais estar expostos, republicar outros, assim como revisar a
gramática dos mais populares. Apesar do grande avanço, ainda não consegui
rever todo o blog.
Pelo menos, “escrevi” um texto novo, deletei dois. E não
reescrevi nenhum. Mesmo porque não acredito em reeditar textos uma vez publicados.
Sou a favor da espontaneidade do momento.
Ao revistar meu blog, não descobri nada de novo a respeito dos meus
escritos. Claramente escrevo com muita frequência sobre assuntos atuais, política e tempo. Normal. Ao ler pouquíssimos blog de massapeenses,
percebe-se que os temas de principal importância se repetem ao longo dos
textos, de forma variada. Comigo não é diferente. Isso dito, a
conclusão a que cheguei ao passear pelos posts é que, apesar
de sempre abordar os tópicos acima citados, o grande tema que assola minha
alma, na verdade, é o profundo cansaço que sinto em relação à Politicagem em nossa querida Massapê-CE.
Basicamente minha escrita reflete o pavor que sinto das pessoas em geral que a praticam. De
tal forma que penso que o “Chá da Tarde” deveria se chamar “Veneno no chá de milhares de idiotas politiqueiros que habitam Massapê-CE, por favor!”. HAHAHA HAHHA, brincadeira!
Como não há muito que possa fazer contra a politicagem epidêmica, visto que na
era da mediocridade os imbecis se multiplicam como coelhos, escrevo. É a maneira
que encontrei para me defender dos energúmenos em suas infinitas ramificações
e, consequentemente, encontrar a minoria que divide comigo um cansaço profundo
perante os mesmos. O fato é que vivemos em uma época em que 97%
das pessoas que vivi em Massapê-CE são politiqueiras, fanáticas, cafajestes,
arrogantes e vigaristas. Em outros tempos, meu pai diz que os número de gentinha era
mais restrito, pois a ética era um contrato de
convivência social exigido. Antigamente, o ser amoral era considerado um
pária. Entretanto, na sociedade do
espetáculo, onde o que importa é o que você parece ser, não o que você é, o que
você parece saber, e nunca o que sabe, os incapazes moralmente são
celebrados com o maior cuidado, em detrimento dos outros. Foi-se o
tempo em que os nobres de caráter eram
exemplos a serem seguidos por todos. Hoje em dia, a situação é tão
estranha que muitos pais, nem as lideranças
políticas e empresariais se preocupam em transmitir valores
morais. Tudo é consentido. De tal maneira que o mal supera,
submerge e derrota a galera do bem e de bem.
Ahhh! Santo excesso da pretensão e vaidade! Como são medíocres esses tais
de seres humanos! Vivo com uma preguiça e um sono enorme diante da maioria.
Constatar a pequenez dos idiotas de plantão é algo que me faz dormir como um
sonífero de última geração! Além de um bando de babacas, ainda se acham bem
mais interessantes do que realmente são. É tão difícil encontrar gente para
admirar. E em grande parte é por isso que escrevo. O que faço aqui é
expressar fundamentalmente oposição a
esses tolos que só pregam a politicagem, violência, a mentira, a desonestidade, a perversão, e todas as outras formas de
desvios de caráter, frequentemente frutos de degeneração inata e causada , também, pela politicagem.
Pois uma coisa é certa: não há nada que me dê mais cansaço na minha cidade do que as
pessoas politiqueiras em geral. E não me venha com o papo de sempre foi assim e será sempre. Adianto que
atualmente sou muito crítico em relação ao ser humano. A estupidez e a falta de uma educação política reinam soberanas no âmago da maioria absoluta. Fato. Há
milhares de deformados existenciais em todos os cantos possíveis e
imaginários por aqui: nos lares, nas igrejas, nas escolas, e, ultimamente, na internet. Aliás, a WEB facilitou em mil por
cento a vida da escória picareta que vibram com a politicagem barata em nossa cidade.
Portanto, minha batalha no “ Chá da Tarde” basicamente se dá contra essa
gentalha, cara de pau e coisificada, que insiste em povoar os quatros canto de Massapê-CE. Ou
seja, faço do blog uma plataforma – também - de
protesto, sim! Ainda que saiba que nenhuma palavra aqui proferida dá conta do
estado das coisas, uma vez que a verdadeira ignorância
reina suprema. Mesmo assim, escrevo. Pelo menos, dessa
forma me conecto com a minoria ética que não se resigna (e não crio um
câncer!).
Sinceramente, trata-se de uma cidade sombria.
Existimos no simulacro do simulacro, ou seja, na aparência. Creio piamente que estamos todos chegando à praia... Se vamos
morrer nela, só o tempo dirá. Eu acho que... cala-te boca!
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